sexta-feira, 6 de abril de 2012

Pense Nisso:


Sexta-feira Santa ou simplesmente a Paixão e Morte de Jesus. Somos levamos a contemplar e vivenciar o mistério da iniquidade humana na pessoa de Cristo sim, mas – e sobretudo – o mistério do Seu triunfo definitivo.
O rito da apresentação e adoração da cruz vem como consequência lógica da proclamação da Paixão de Cristo. A Igreja ergue, diante dos fiéis, o sinal do triunfo do Senhor, que havia dito: “Quando vocês levantarem o Filho do Homem, saberão que Eu sou” (Jo 8,28).
Enquanto apresenta a cruz, o celebrante canta por três vezes: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo”. A assembleia, cada vez, responde: “Vinde, adoremos!”. Durante a procissão da adoração, entoam-se cânticos apropriados.
Jesus morre no momento em que, no Templo, se imolam os cordeiros destinados à celebração da Páscoa. A Sua imolação é “real”, um sacrifício realizado de uma vez por todas, porque a vítima espiritual tornou inúteis as vítimas materiais.
Outros pormenores completam o quadro: de Jesus não são quebradas as pernas, em conformidade com as prescrições rituais (Ex 12,46); do Seu lado transpassado, jorra o sangue, com o qual são misteriosamente assinalados os que pertencem ao novo povo, aqueles que Deus salva (cf. Ex 12,7.13). Cristo crucificado é, pois, o “verdadeiro Cordeiro pascal”: Ele é a “nossa Páscoa” imolada (cf. 1Cor 5,7).
Os profetas, especialmente o Segundo Isaías (1ª leitura), descrevem o Servo do Senhor no momento em que realiza Sua missão de libertar o povo dos pecados e torná-lo agradável a Deus, como um cordeiro inocente, carregado dos delitos do seu povo, e que, em silêncio, se deixa conduzir ao matadouro. E é de sua morte, aceita livremente, que provém a justificação “para todos”.
O dramático diálogo com Pilatos mostra Jesus silencioso, enquanto a autoridade, neste momento a serviço do pecado do mundo que cega o povo, decide Sua morte e O condena.
Não seria completa a compreensão do mistério de Jesus se não contemplássemos também – como o Apocalipse de João – o Cordeiro glorioso, que está diante de Deus com os sinais das Suas chagas, dominador do mundo e da história (Ap 5,6ss); o Cordeiro que se imolou por amor da Igreja e para o qual ela tende cheia de amor. Na cruz se iniciaram as núpcias do Cordeiro, que terão sua realização plena na festa do céu (cf. Ap 19,7-9).
Neste dia, “em que Cristo, nossa Páscoa foi imolado” (1Cor 5,7), torna-se clara realidade o que desde há muito havia sido prenunciado em figura e mistério: a ovelha verdadeira substitui a ovelha figurativa, e mediante um único sacrifício realiza-se plenamente o que a variedade das antigas vítimas significava.
Com efeito, a obra da redenção dos homens e perfeita glorificação de Deus, prefigurada pelas Suas obras grandiosas no povo da Antiga Aliança, realizou-a Cristo Senhor, principalmente pelo mistério pascal da Sua bem-aventurada Paixão, Ressurreição dentre os mortos e gloriosa Ascensão, mistério este pelo qual, morrendo, destruiu a nossa morte, e ressuscitando, restaurou a nossa vida. Foi do lado de Cristo adormecido na cruz que nasceu o admirável Sacramento de toda a Igreja.
A celebração da “Paixão do Senhor” focaliza o significado original do sofrimento de Jesus que culmina em Sua morte na Cruz. Trata-se do amor em plenitude que é assumido na cruz. Mas, é importante ressaltar que, antes de assumir a cruz de madeira, Jesus assumiu outras grandes e difíceis cruzes.
Podemos ver neste mesmo dia muitas outras “cruzes” levadas por Nosso Senhor: uma é a “cruz” da traição de Judas e outra a da negação de Pedro. Há a “cruz” da condenação por parte de Pilatos e por parte do povo. E outras “cruzes” são a minha e a sua, meu irmão.
Portanto, celebrar a morte de Jesus na Cruz nos faz pensar nas muitas “cruzes” que, ainda hoje, colocamos sobre os Seus ombros através da injustiça, do egoísmo, da falta de ternura, da impiedade, da violência, dos vícios e assim por diante.
Faz-nos pensar também sobre as muitas “cruzes” que os filhos colocam sobre os ombros de seus pais; as “cruzes” que os pais colocam sobre os ombros frágeis de seus filhos; as “cruzes” que os esposos colocam-se mutuamente sobre os ombros um do outro e sobre seus próprios ombros; as “cruzes” que todos colocamos sobre os ombros da comunidade, da Igreja, da sociedade etc.
No entanto, não nos esqueçamos do mais importante: a Cruz de Cristo nos leva à glória da Ressurreição para a Vida Eterna.
Padre Bantu Mendonça


Semana Santa!


A Semana Santa é uma tradição religiosa católica que celebra a Paixão, a Morte e a ressurreição de Jesus Cristo.
A Semana Santa se inicia Domingo de Ramos, onde se faz memória da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e tem seu término com a ressurreição de Jesus Cristo, que ocorre no domingo de Páscoa. Morrendo com Cristo e com Ele ressuscitando.  
Aqui vai o que é celebrado da Quinta feira até o Domingo na Igreja.
Quinta-Feira da Ceia
É o quinto dia da Semana Santa e na manhã deste dia, nas catedrais das dioceses, o bispo se reúne com o seu clero para celebrar a Celebração do Crisma, na qual são abençoados os óleos que serão usados na administração dos sacramentos do BatismoCrisma e Unção dos Enfermos. Com essa celebração se encerra a Quaresma.
Neste mesmo dia, à noite, são relembrados os três gestos de Jesus durante a Última Ceia: a Instituição da Eucaristia, o exemplo do Lava-pés com a instituição do mandamento novo e a instituição do sacerdócio. É neste momento que Judas Iscariotes sai para entregar Jesus por trinta moedas de prata. E é nesta noite em que Jesus é presointerrogado e, no amanhecer da sexta-feira, açoitado e condenado.
A igreja fica em vigília ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos de Jesus, que tiveram início nesta noite. A igreja já se reveste de luto e tristeza, desnudando os altares (quando são retirados todos os enfeites, toalhas, flores e velas), tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer. Também cobrem-se todas as imagens existentes no templo.

Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão

É quando a Igreja recorda a Morte do Salvador. É celebrada a Solene Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz. A recordação da morte do Senhor consiste em quatro momentos: A Liturgia da Palavra, Oração Universal, Adoração da Cruz e Rito da Comunhão. Presidida por presbítero ou bispo, os paramentos para a celebração são de cor vermelha.

Sábado Santo ou Sábado de Aleluia

É o dia da espera. Os cristãos junto ao sepulcro de Jesus aguardam sua ressurreição. No final deste dia é celebrada a Solene Vigília Pascal, a mãe de todas as vigílias, como disse Santo Agostinho, que se inicia com a Bênção do Fogo Novo e também do Círio Pascal; proclama-se a Páscoa através do canto do Exultet e faz-se a leitura de 8 passagens da Bíblia (4leituras e 4 salmos) percorrendo-se toda história da salvação, desde Adão até o relato dos primeiros cristãos. Entoa-se o Glória e o Aleluia, que foram omitidos durante todo o período quaresmal. Há também o batismo daqueles adultos que se prepararam durante toda a quaresma. A celebração se encerra com a Liturgia Eucarística, o ápice de todas as Missas.

domingo, 28 de agosto de 2011

Comunidade Mariana Boa Semente em Iguatu

Como parte das comemorações do Jubileu de 50 anos da Diocese de Iguatu o Centro de Treinamento Diocesano de Iguatu está passando por uma grande reforma e em Janeiro de 2012 será entregue à Comunidade Maria Boa Semente de Quixeramobim que assumirá o posto de administradora do Centro.
Hoje pela manhã o Bispo de Iguatu Dom joão anunciou os nomes das irmãs que abraçaram essa missão. São elas: Madre Beatriz, Irmã Inês e Irmã Catarina, na foto abaixo junto com Pádua Costa, fundador da comunidade e  o Bispo Dom João.

A Comunidade Mariana Boa Semente é uma Associação Pública de Fiéis, aprovada pelo bispo diocesano de Quixadá, no Ceará, chamados a atualizar o Mistério da Encarnação em suas vidas, no serviço aos irmãos, acima de tudo pelo Testemunho de vida. É uma família eclesial que acolhe as orientações dos párocos onde estão a serviço, tendo como Pai Espiritual o Bispo Dom Adélio Tomasin (filho de São João Calábria – PSDP). A Comunidade é composta por diversos estados de vida: jovens, adultos, solteiros, casados, celibatários, todos consagrados ao Imaculado Coração de Maria. São chamados por Deus a viver um modelo de vida com uma espiritualidade própria, coletiva e determinada, tendo como principal chamado, ser santo, sendo Boa Semente, “Filhos do Reino” (cf. Mt. 13,38s) testemunhando ao mundo o modelo de vida que Deus inspirou, como Maria, encarnando a Palavra na própria, enriquecendo assim, a Igreja.
Em Iguatu a Comuniade Mariana Boa Semente já conta com 07 membros e mais 06 pessoas no caminho vocacional para ingresso na Comuniade. "É com o coração transbordando de alegria que nós da missão de Iguatu acolhemos o anúncio de Dom João e rendemos graças ao Senhor pelo cumprimento dessa promessa que morava em nossos corações. Essa é uma grande graça derramada sobre nossa cidade." disse Aurilene Tomé, articuladora da Comunidade na cidade de Iguatu.